A escrita dinâmica

Quando um choro na solidão apetece a tristeza do poeta,

Ele sorri e diz que o choro é belo, mas a pessoa chora

E diz doer o sentimento e o poeta absorve na estética

O belo daquela lágrima, mas a pessoa se revolta, ora,

Então ocorre um vero do poeta como um beijo no olho

E a pessoa que o recebe lê o poema como se caminhasse

Até o poeta e ele estende a mão e amigam-se no largo

Espaço do poema, então ocorre que, como se existisse

Essa realidade, palavras surgem entre eles a voarem

À volta, por isso o poeta amansa as palavras e mostra

Ao leitor como as palavras podem ser brandas, mansas,

Então uma revolução é feita e os dois a conversarem

Vão desviando das palavras a abrirem ostras

No infinito, e o poeta ao leitor mensagens manda...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 13/07/2016
Código do texto: T5696457
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