Olhando o meu lugar

Quando a rua atropela os meus passos

Para que o carro voe, eu ando pelo caminho

Na procura do que faço no momento do ato

De seguir o horizonte, mas não sou coitadinho,

Sou poeta que respira, vou ao supermercado,

Lá compro manteiga, frango, mas não há ovos

Caipiras, eu lembro de um dia em que fui achado

Por meu pai surtando em faculdade e estorvo,

Desde ali não mais trabalhei, comi guloseimas

Até estufar, tentei viver a vida mortal, de vez

Em quando eu lembro do gosto de sushi e queima

O coração sem amor, mas amante, pois sempre amar quis...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 23/07/2016
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