O último dos versos denotativos

Não sei se cego consigo discernir

O certo do errado, mudo consigo

Sentir a frieza da palavra, mas a vir

Está o medo que calcula o figo

Que não dá frutos e passa o e-mail

Dizendo as coordenadas do sofrimento,

Mas eu não sei o torpor que o seio

Passa àquele que vê o mar do momento

E todos os pássaros soltam torpedos,

Fazendo o gargalhar da gralha ecoar

Pelos caminhos sorvidos pela criação

De termos novos e pessoas com medo

Fazem as ações mais corajosas por amar,

Mas eu guardo o meu labor ao coração...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 26/07/2016
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