O poetaa múltiplo

Se num beijo da rede eu torço a coluna,

Não sei quão quente a sede esquenta,

Mas sei da leitora que lê-me aluna

E dos bancos de tudo onde alguém senta,

Mas qual a liberdade de alguém a dizer

Palavras misteriosas que se decifraram,

Então eu vou cantar a versos fazer,

E dizer daquele que se amaram,

Por isso o universo que comporta

Cada palavra deste texto é um poema,

Mas não um poema comum,

Mas um poema afim a uma porta

Que dá para uma sala cujo problema

É ser de uma casa onde sou um...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 29/07/2016
Código do texto: T5712892
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