O poeta caçador

Quando o inverno chega e morrem as flores,

Não sei dos que hibernaram ou o futuro

Ou o passado, sei apenas das eternas dores

Daqueles que sofreram pelo e por amor puro,

Mas há ainda uma esperança aos congelados,

Entre os lobos e coiotes à espreita de pegarem

Porquinhos desconsolados e, tendo os caçado,

Transformam-nos em monstrinhos a fazerem

O mesmo com os que estão no caminho,

Então começa uma triste e verídica reação

Em cadeia e todos os que ficarem no caminho

Serão destruídos, mas eu poeta faço do ninho

Aqui construído uma casa de pedra e o coração

Que atinjo é curado e protegido, com carinho...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 01/08/2016
Código do texto: T5715943
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.