O poeta e a possiblidade

Quando o sol brilho no semblante

Daquela rosa, flor ou um girassol,

Eu percebi naquele instante

Que a minha solidão se foi,

E o brilho das estrelas na noite

Escura injuriam o brilhar da lua,

Mas sei que os astros à morte

Cantam mais porque a nua

Mulher compete com o homem nu,

E eu aqui cantando a solidão eterna,

Fazendo as pessoas pensarem que

Eu, poeta, não sou apenas um,

Quando em minha solidão egoísta

Sou um poeta a chorar sem se...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 01/09/2016
Código do texto: T5747084
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