O poema da beleza podre

Quando o mundo parecia me inibir,

Surgiu ao longe uma nuvem da amor,

Não sei se era uma criatura boa,

Mas algo bom estava para vir,

Algo bom que não causava dor,

Por mais que a solidão me doa,

E era a poesia que me inspirou

Até aqui, com frases eternas

De poeta que sou, se não me amou

A mais amadas das ignóbeis ternas,

Sei apenas da imaginação em que

Pensei na beleza das sereias

E comparei com as mulheres que

São belas, mais belas que feias...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 01/09/2016
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