Acredito no meu verso

Quando a dor vier atacar o peito,

Que a pena se infle de sangue

Mortal, não que eu queira fazer

Com ou sem nenhum respeito,

Que me respeite ou xingue,

Mas o mal não vou exercer,

Porém eu escrevo o sacrifício

Com uma pena cuja tinta é sangue,

Mas não tirado ao ofício

De poeta, mas escrito e sangre

Da arte de fazer uma obra prima

Poética, mas não um poema poético,

Mas uma poesia mais próxima

Do poema, por isso eu sou cético...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 04/09/2016
Código do texto: T5750037
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.