Não me julgue feio

Se uma aurora surge para o amor,

Não sei se o sol vem de ti, linda

Morena do meu pudor, que o teu

Semblante sorria sem nenhuma dor,

E eu vejo um belo em ti mais ainda

Brilhante, uma estrela do meu

Coração, com o zelo de um artista

Eu canto a abnegação pela tua beleza,

Não vou julgá-la enquanto na lista

Da minha beleza sexual, sem vileza

Eu julgo a tua graça, linda que não passa,

E o meu anjo de luz, serafim, vai para onde

Quer que haja espelhos em que se faça

A imagem com um fim: O belo não se esconde...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 07/09/2016
Código do texto: T5753355
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