O poeta e a sua realidade

Se o mar atinge o céu num gozo

Da ninfa que ama o capitão de um

Navio fantasma, a brisa traz o cheiro

De um arco-íris além do qual todo

Homem padece de uma realidade nu

Enquanto a realidade vem primeiro,

Por isso o poeta não põe a si na frente,

Antes dele vem a sua realidade onde

Se vê o universo além, pois antes

É um poeta e a sua vida esconde

Por trás dos sentimentos de quem vive,

Assim ele vai subindo uma escada para

A torre mais alta que puder e lá, livre,

Pode escrever e amar com sua pena rara...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 02/10/2016
Código do texto: T5779126
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