A viva realidade

Quando o homem que sou vira artista,

Tenta ler um livro como poeta, quando

O poeta masculino que sou tenta a vida,

Todos o odeiam, querem, até quem não conquista,

Impedi-lo de ser humano, mas o artista, suando,

Provou que era humano, assim vivendo a lida,

Então que todos passem como um inverno

Em que hiberna o poeta, mas o artista, em

Agasalho sentimental, vai sendo o terno

Poeta que se desenvolveu na arte, sem

Perder a natureza de um homem e de uma

Criança que sempre foi, assim é o poeta,

Mas há uma esperança pela realidade, suma

A desesperança, viva o amor e sua estética...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 16/10/2016
Código do texto: T5793516
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