O poema da infância do poeta

Quando a dor de ser poeta

Ganha a liberdade universal,

Talvez esses que por aqui

Passam sejam, e o poema atesta,

Apenas poeira cósmica de um mal

Que não passa de depravados e

Um monte de besteira, que eles

Não tem natureza humana, passam,

As minhas asas me tornam eterno,

Sou poeta que não judia deles,

Mas eles são inimigos dos que façam

A arte, não passando de quem enterro

Embaixo das perversões desumanas,

Esses monstros que não tem direito

Ao amor universal, são das causas profanas,

São inimigos do mundo em real, feito

O poema contra todos eles, a amena

Poesia vem dizer dos meus tenros feitos,

Sou poeta que canta na vida o futuro,

Que briga tentando a liberdade, não

Aceito esses monstros no meu puro

Poema que não tem linguagem, fora o coração

Que é meu, assim sou poeta e canto

O meu destino de artista, procuro ser

O amor do meu pranto, a paixão por

Que suspiro, eu sou a minha musa, tanto

Amor queria ter que me apaixonei, a ter

Amores pelo mundo, mas por mim, a dor

De desistir de uma vida de ódio fingido

De um nerd bem sucedido eu não suportei,

Preferi ser poeta e seguir o amado

Caminho de poeta, então eu esperei

Lutando a labuta, fui poeta, não amei,

Pois amar é a falsa moral do poeta,

Amo em anjo, mas não em poeta, dei

Meu coração para mim mesmo, esteta,

E segui a minha vida, apesar de todo

O ódio que provei desses que não

Vão ficar, passarão como a mágoa

De uma criança que brigou, querendo

Mostrar não querer brigar, e o coração

Se magoou pela raiva oponente, de lágrimas se enxagua...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 24/10/2016
Código do texto: T5801720
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