Eu vivo em mim mesmo

Beijo a mão da vida e digo-lhe

Ser uma dama muito querida,

Mas a sua irmã, a morte, não

É aceita por mim, e faço-lhe

Um aviso: Não aceito a repelida

Morte em meus versos, a ação

De artista em escrever a vida

Aumenta o amor no coração,

Não só no do escritor, na lida,

Mas no do leitor com emoção,

Por isso que seja a vida mais

Farta em riquezas de existência,

Que a realidade seja feita de tais

Versos que eu possa ser vivência...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 27/10/2016
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