O poeta e o ser humano no Hugo

Quando a vida perdoar as feridas,

Que seja por eu amar meus algozes,

Por isso sou o poeta da vida, e lida

É-me viver, sofrer, mesmo as queridas

Vozes do meu coração são velozes

Versos de amor e sentimento, ainda

Tenho muito para escrever, sou poeta,

Mas, quando o amor me libertar do fim

De uma vida mera, eu ainda, bem, esteta

Pelo menos sou, mas serei poeta, assim

A minha arrogância vira humildade, a minha

Pretensão vira respeito aos máximos, isso

Faz de mim um rapaz, um ser humano, vinha

Pensando no homem que sou e voo alço...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 29/10/2016
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