O poeta que sou enquanto eu mesmo, Hugo

Se o verso é audaz, num rompante

De núpcias começa a criar-se, nas

Noites de solidão é tecido à mão,

Talvez o poeta, em sua força, antes

Fosse o que já é, por isso eu sou, mas

Ainda aparento, e assim, nas trilhas da ilusão,

Vou torcendo para que vença a poesia,

Mas quem é o seu oponente? Aparência,

Assim eu escrevo sonetos, o que já fazia,

Se a minha labuta lânguida, ensandecida,

Ocorre de um sol para uma lua, então vou

Vivendo assim enquanto poeta, porque a

Vida me ensinou o caminho, assim não dou-

Me para o mundo, sou poeta de índole boa, não má...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 30/10/2016
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