O poema poético

Se houvesse um amor maior do que a morte

Diante da necessidade de o poeta despertar,

Que fosse a vida pelo amor, dor vencida a ganhar,

Mas, quando o meu coração meu eu for entregar,

Que eu entregue como o meu músculo mais forte,

E, quando a inteligência fracassar, espero a sorte,

Pois há uma esperança, ocorre a labuta, dorme o

Suor do poeta pela essência esperada, ainda assim

O amor sorve a alma, o choro faz cessar o nu

Do poeta, e, na sua saga itinerante, ele põe fim

Ao caos e cria a realidade, mas de onde surge a

Fantasia? Ele espera e aguarda como um bom poeta,

Mas quem sabe a sua linguagem, nela caiba aquela

Fantasia que se busca? Então ainda sou esteta...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 31/10/2016
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