O poeta que escreve

Se na labuta escrevo a vida,

Eu sou poeta, se na triste

Lida eu faço poemas, vivo

O que escrevo, mais ainda

Porque em escrever insiste

A minha poética, o alívio

Da existência, assim esses

Que ficam aí atrapalhando

O caminho eles que passem

Eu escrevo sempre, voando

Pelas letras escritas, serão

Sempre infelizes e destruídos,

Esses sem alma e coração,

Só não sou mais um vivido...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 03/11/2016
Código do texto: T5811908
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