A transcendência existencial

Se no peito guardo uma mágoa,

Se alguém me deixou rancor, que

Esses sentimento vingativo seja

Universal, ou seja, seja uma nódoa

Na aquarela da vida, mas, sendo, se

Mancha o sangue humano, veja

Bem: Sou poeta, sou artista homem,

Eu terei que transformá-los no que

São, separá-los um por um, tomem

Isso em verdade, e enviá-los, se

Entenderem a sociedade transcendental,

Para fora da sociedade humana, assim

Recuperando o poder da sociedade tal

E da lei deste mundo, e ainda sou poeta sim...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 08/11/2016
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