Um soneto liberto

Quando o mórbido poeta encanta

Com a alma mais nebulosa, ele fala

Da arte mais perfeita, assim vive

A um mundo que não faz tanta

Questão da realidade, mas cala

Sobre ele, então ele serve

Aos propósitos de um amor vivo

Na alma do seu povo, e surge

Uma alma que um dia eu livro

Das amarras com que se insurge

Um mundo de amores inconscientes,

Há aqueles que não sabem o que é

Amor, confundem, assim, cientes

De que sou poeta, desejo bem ao que me lê...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 09/11/2016
Código do texto: T5818320
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