Um poema cotidiano

Quando o infinito, imenso e audaz,

Causa o espectro de cheiros, gosto

De um olhar pelas veredas da noite,

O que mais ainda ali se me apraz

É um gesto que tem um rico jeito

De uma menina crescida e forte,

Mas, quando o choro da lindeza

Essa beleza do universo insiste,

Talvez haja um belo em certeza

De que existe aos olhos que atinge,

Então que a solidão e o sofrimento

Se misturem e causem a máxima

Sensação, que o gosto do momento

De vencer universalmente não seja lástima...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 10/11/2016
Código do texto: T5819379
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