A penas a mim, homem poeta

Quando o afeto é de tal modo

Satisfeito pelo poeta que deita

Sonhando em amar, então eu

Entendo todos esses de fado

Tal com que o ébrio se deleita,

A me aterrorizar em pesadelos meus,

Mas eu amo também, mas é pela

Escrita, pela linguagem, pelo amor,

Assim eu sinto o universal, cala

Em mim a vida e fala a poesia, dor

Todo poeta sente, mas a minha

É a dor que não para, sinto um

Amor que encanta e antes vinha

Já encantando homem algum...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 12/11/2016
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