O QUARTO DO MEU AVÔ

No lado esquerdo uma mesa

No direito a velha estante

Onde estava o nosso Dante

Versejando com clareza

Ali parei com tristeza

Vendo o quadro horripilante

Que a natureza pedante

Nos manda como surpresa

Naquele quarto modesto

Eu vi apenas o resto

Do cavalete da sela

Onde o meu progenitor

Guardava com todo amor

A vestimenta singela

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 23/01/2017
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