Um poema à poesia no Brasil

O muro pintado da cerveja que embriaga

O pobre cujas casas pacatas são atropeladas

Pela velocidade dos carros dos ricos mostra

A crueldade da guerra civil que ocorre, caga

Na cabeça humana quem comer pode das caladas

Bocas os cérebros brutos de uma sabedoria que castra

A masculinidade dos jovens, que lhes sorri na velhice,

Mas o homem cuja autoridade permite a vitória humana

Apenas existe enquanto imortal, mas ninguém, vice,

Neste mundo cearense ama o poeta, a profana

Existência do unicórnio louco, assim a filosofia nasce

Do mito do Poeta neste país de pobres, um país onde

A aparência são mortos-vivos vítimas do que cresce

Nas sombras, mas vencido pela arte do imortal, de quem nada se esconde...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 29/01/2017
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