O poeta ganha a noite

Se a estrada dobra-se sobre si mesmo

No caminho, se a tristeza alimenta a

Esperança, ponho o relógio do vizinho

Nas minhas memórias de criança, a esmo

Padece o meu povo, e vejo morrer-se na

Pobreza aqueles que me amam, se me acanho

Perante a dor do feminino coração, é porque

Me feriu demais, mas a beleza de ser eterno

Permite a minha compreensão, eu sou o que

Liberta e o que protege, nada mais que terno,

Por isso a insegurança sem o limite da maldade,

O amor sem o descaso da pobreza, quero o meu

Poeta na eternidade, liberte-se de toda vaidade,

Viva sob a luz guiada contra todo aquele breu...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 04/02/2017
Código do texto: T5902001
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