Poema depois da morte

O mel da uva que a raposa rouba

Não me causa mágoa, apenas serve

De exemplo para eu saber a quem

Amara, serei breve onde me adorna,

O amor que de mi brota e se perde

Na tentativa de amar ele não vem

Do coração, está escrito nas palavras,

Mas a forma de eu amar é aquela pela

Qual ninguém me dá ou devolve, raras

São as belezas por despertar, mas zela

Pela eternidade cada palavra que de mim

Nasce, as flores amadurecem e o sol brilha,

Nada mais pode me entristecer, vou assim

Voar pelo espaço sem fim, ou isolar-me numa ilha...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 07/02/2017
Código do texto: T5905432
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