Um poema pela manhã de sexta

O verbo inicia na manhã de sexta,

Mas o café já está pronto e chama,

Quem sabe a esperança, desassossego,

Mas o meu dia é uma longa festa,

Assim que não se apague esta chama,

Eu escrevo o belo que não me cega,

Que termine este verso chorando muito

O tempo que descortina o horizonte,

Quero gritar o meu canto que é mudo,

Um grito que quando criança gritava antes,

Mas o meu estômago ronca e passa o tempo,

Vou comer, até mais tarde, já vou indo, eis

Que eu amo o leitor de modo e tanto

Que deixo-lhe a leitura para que tenha a sua vez...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 10/02/2017
Código do texto: T5908368
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