“A LUA ENCANTA”.
         (Soneto).
 
 
A água da minha fonte
Quando o coqueiro balançava,
Muito além do horizonte
Onde o macuco cantava.
 
 
Na pedra estava sentado
Fazendo a minha poesia,
De tão quieto e abismado
Não vi que se foi o dia.
 
 
Derepente a lua encanta
Hora que a cigarra canta,
Alumia os pirilampos.
 
 
Mas quando o sol se levanta
O passarinho se espanta,
Começa voar nos campos.
 
 
Autor: Antonio Hugo.