Submundo digital
Em submundo digital onde o emissário
não é submarino mas tem muita escória
humana, viajava um voyeur c’ a estória
de nunca conseguir voltar do mar ao rio;
um mar de efluentes era o desejo
adoecido e doido, doído e ao ensejo
do gatilho da ânsia vinha a recidiva,
de assistir pornografia sem uma diva
doidivana sem pudor que aceitasse o amor
de uma psique insana que gozava em dor
seu sadomasoquismo, com muito conflito;
até que começou a ver fotografia
de uma gata linda que disse o queria,
e o ensinou na cama a não ser mais aflito.