A irônica moral do Poeta

O que eu sou enquanto estrela ´humano,

Os meus dons celestiais são externos ao

Meu coração, que não sente amor algum,

O que vejo do futuro é apenas o mundano

Texto escrito pelos inimigos e quero mal

Àqueles que me provocaram, mas nenhum

Àqueles que provocaram quem represento

E não perdoa por ser santo, assim o meu

Caminho não é o angelical e não é o nojento

Adjetivo que me trona homem, e ao léu

Eu deixo os santos bíblicos, pois sou apenas

A forma máxima de um medíocre homem,

Por isso preciso que as pessoas pena

Tenham de mim e nada sei, não me amem!

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 26/04/2017
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