O grilo falante engole lágrimas a seco!

Eu era novo, não saia de casa,

Queria o mundo criar poemas,

Eu gostava de sonhar futuros,

Mas eu sou poeta com asas,

O que me matava era problemas

E eu tinha o coração puro,

Mas depois de tudo não ficou nada,

Eu tornei-me um pobre vagabundo,

Mas a minha poética não calada

Fica, eu escrevo o mais profundo,

Será que existe a dor que expressa

O sofrimento de alguém já debochado

Com uma fúria cômica igual a essa

Forma de sorriso choro amado!...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 01/08/2017
Código do texto: T6071194
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.