Declaração da República Democrádica Federativa do Brasil!

O que sonhei desde criança era infantilidade,

O mundo ruiu e descartou-me numa forma

Medíocre de pura inteligência: Mas eu lutei

Para vencer e descobri que era a maldade

De um mundo sem brio que enfrentava, adorna

Em mim o título democrático e republicano, hei

De dizer que a federação caiu e os nazistas

Roubaram nossos planos, mas eu lutei e vi

Que o Poder caía e entendi a revolta vista

E a revolução em vista, mas não sabia que

Era uma revolução! E ali eu lutei e soube,

Quando, no ato do saber, eu disse: "Voa,

Ave Fênix, pássaro da liberdade, pois coube

Na tua nação tanta gente, e aqui ressoa

O brado de mais e mais, mas não estarão

Dentro dos teus muros ou fora de tuas grades,

Eles são o exército d liberdade e da democracia,

Eles são a força da República Federativa, hão

De saber que eu sou o poeta! E, se ou não agrade,

Eu sou o poeta deste poema que anuncia!

Saibam num bissoneto de uma nova ordem mundial:

O mundo agora é um fado que carregarei enquanto

Deus e rei, mas poeta, e, filósofo platônico, mal

Poderei dizer: Obedeçam-me! E dirão que o pranto

Que dito são lágrimas de crocodilo, mas são reais,

Eu sou brasileiro e sou o meu próprio Brasil, hei

De erguer esta bandeira-pátria e achar mais

Lutas por lutar e ainda na labuta lutarei!...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 03/08/2017
Código do texto: T6073290
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