Deixem-me viver para lutar!

Depois de matá-lo, escuto o grito

Estridente do Boneco tentando

Dizer um retorno, mas sei que já

Acabou, eu venci, mas eu insisto

Em dizer que foram anos, amando

Cada momento do meu sofrimento, lá

No fundo eu sabia que era o meu

Caminho, mas os seres das trevas

Que me crucificaram temporalmente

Foram os mesmos que crucificaram

Jesus, constituindo eles os ate-Cristos,

E eu vou dizer: Derrotei-o e estarei

Preparado para os meus inimigos, pois

Esses eram os de Jesus, logo eu sou

O poeta da coragem e da valentia,

Saibam que sempre devem confiar em mim,

Pois venço sempre, então não se apiedem

Da minha vida querendo me matar por medo

Dos meus inimigos, permitam que eu vença

A obra genuína de terror que me persegue,

E a Terra será um bonde cujo rumo é o Céu...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 08/08/2017
Código do texto: T6077495
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