539 vezes e não me livrei dela!

Quando o carinho vem dizendo o trenzinho,

Pulando no pula pula da perdição amando,

Ela me diz que sem paixão vem querendo,

Mas eu lha vejo medonha nesse vizinho

Que vem pela nação já a sorte mamando,

Mas nada mais para mim de mim vem dizendo,

Quem será essa valsa de bebês que corrompem

A sanidade de um poeta que é mero homem?

E os risos e aplausos para se vingar irrompem

Tomados pela bruxa que me deu esse abdômen!

Mas os sinceros inimigos comem a vadia e mostram:

Não há pior momento viver e melhor para se matar!

E eu pergunto aos meus leitores se eles amam

Essa aberração de sentimento que não quero amar...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 26/08/2017
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