Fui sim mordido, mas sou poeta e não macaco!

Se querem saber a verdade,

Direi pela tua misericórdia,

Eu não sou vampiro nem balde,

E sempre busco a concórdia,

O vampiro que venci na cama

Era Drácula e sou poeta e sou

Um homem que se domou, dama

Que finge ser bruxa, não dou

Meu coração, mas sou poeta

E me domei, me atingi, não

Sou vampiro, sou poeta, esteta

De uma vida humana de coração...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 17/09/2017
Código do texto: T6116989
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.