O poeta Hugo

Quando fui ver se podia, não pude,

Fui escrever pela minha vontade, e

Saber se sabia fazer o que queria,

Mas eu percebi que de mim foge

O controle dos dedos, esvai-se

O que quero criar criando, ria

Se quiser, poemas que me consolam,

Vou acenando ao meu destino tanto

Que eu busco ser e sou, mas calam

Um prosador e não u poeta, pranto

De existir sem ser total, e vou chorar,

Vou amando cada palavra escrita,

E de muito mesmo por assim amar

Digo a cada leitor que por ler sinta...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 23/09/2017
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