Todo poeta negro é branco e vice-versa

Essa magia negra que me corta a pomba

Da paz é uma magia de negros escravos,

E estes não tem alma como os bruxos que

Vendem a alma ao demo, aqui tomba

O candomblé e a macumba com que travo

Uma batalha pela vida, não quero um se

No lugar da certeza da saúde, eu sofri

Cada queimadura da forja dos negros,

Mas eles me maltrataram até que vi

Um demônio, entre eles um mau ogro,

Mas, para mim, era o Diabo homo sapien!

Eis o meu inimigo negro, o resto não é!

Eu como esse demônio e santifico quem

Seguir tal caminho: Sou negro branco em fé!...

(Afirmo que quem o trouxe ao mundo se arrependeu, mas quem sofreu fui eu!)...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 07/10/2017
Código do texto: T6135565
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