O vício da noite
Fora do cais noturno, o homem flutua
entre viagem adiada e a partida no impulso
em tudo que o alivia e faz perder o pulso
onde há a sarjeta da beleza nua
e a tristeza mórbida de com quem deita
antes dalgum defeito estragar o percurso
e um tango dolente calar o discurso,
festa em um salão que nem confete enfeita
este soturno cais de mar esvaziado
e assim vazio acalma a infelicidade
de haver perdição nas luzes da cidade,
na rotina dos vícios, onde não é a nado
com o esforço dos braços na fatuidade
que fugirá do fato de só ser crueldade.
Fora do cais noturno, o homem flutua
entre viagem adiada e a partida no impulso
em tudo que o alivia e faz perder o pulso
onde há a sarjeta da beleza nua
e a tristeza mórbida de com quem deita
antes dalgum defeito estragar o percurso
e um tango dolente calar o discurso,
festa em um salão que nem confete enfeita
este soturno cais de mar esvaziado
e assim vazio acalma a infelicidade
de haver perdição nas luzes da cidade,
na rotina dos vícios, onde não é a nado
com o esforço dos braços na fatuidade
que fugirá do fato de só ser crueldade.