O VINHO

Eu bebo um cálice de vinho ao embalo das nostalgias,

Evocando com volúpias dolorosas as velhas aspirações

Provenientes daqueles tempos de fugazes alegrias

Envoltas pelas mais inebriantes sensações.

As minhas singelas e ricas reminiscências

São vinhos raros nos quais almejo saborear

Em noites de surpreendentes vivências

Que marcam como poesias que me fazem divagar.

O vinho reina nos sonhos dos bons amantes,

E está presente em dias inteiros de inspirações elevadas

Que provém dos seus amores sempre extasiantes

Degustados em ocasiões perfeitamente apropriadas.

Do vinho dimana prazerosos ardores no elo de um casal

Contagiado pela veemência de uma entrega total.

Alessandro Nogueira
Enviado por Alessandro Nogueira em 21/05/2018
Código do texto: T6342357
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