Dor, paixão e loucura
A dor busca alívio na excitação
de algo que a diga cabal e completa,
às vezes a dor vira algum tipo de ação
que impeça que a sintamos de forma repleta,
mas equilíbrio há para quem o intente
só além dessa loucura farsesca em que a dor
se fantasia toda para com ardor
fingir que não carece de qualquer détente;
chama de intensidade o que é paixão doente
sem nunca argumentar com quem quer que não seja
o mero expectador que cala e consente,
vazia é a ferida que inconsciente
se alarga e aprofunda sem que ninguém veja
além dessa loucura de fingir que não a sente.
A dor busca alívio na excitação
de algo que a diga cabal e completa,
às vezes a dor vira algum tipo de ação
que impeça que a sintamos de forma repleta,
mas equilíbrio há para quem o intente
só além dessa loucura farsesca em que a dor
se fantasia toda para com ardor
fingir que não carece de qualquer détente;
chama de intensidade o que é paixão doente
sem nunca argumentar com quem quer que não seja
o mero expectador que cala e consente,
vazia é a ferida que inconsciente
se alarga e aprofunda sem que ninguém veja
além dessa loucura de fingir que não a sente.