Carolina, a ressentida.
Carolina, a ressentida.
Desde a altura da pera e acima da cintura
apenas o veneno mantém a pureza,
mulher vocacionada para a tibieza
é a que nunca perdoa e só traz amargura,
mantém o rosto duro, humilha a vontade
aprisionada em ilha sob maldição,
pois praga de mulher é a pior verdade
que nos tira o chão, ao tirar chão do chão
até só existir buraco após buraco
por ódio escavado c’ os cascos em fúria,
e, assim, é Carolina, a eterna ressentida
uma boa desgraçada que reduz a úraco
quem quer que ao lado dela se torna incúria,
na autodestruição de lhe ofertar a vida.
Carolina, a ressentida.
Desde a altura da pera e acima da cintura
apenas o veneno mantém a pureza,
mulher vocacionada para a tibieza
é a que nunca perdoa e só traz amargura,
mantém o rosto duro, humilha a vontade
aprisionada em ilha sob maldição,
pois praga de mulher é a pior verdade
que nos tira o chão, ao tirar chão do chão
até só existir buraco após buraco
por ódio escavado c’ os cascos em fúria,
e, assim, é Carolina, a eterna ressentida
uma boa desgraçada que reduz a úraco
quem quer que ao lado dela se torna incúria,
na autodestruição de lhe ofertar a vida.