"MEU DEGREDO".

Beleza se me causa sonhos tantos,
Na casa que morei no pé da serra,
Saudade moradia verto os prantos,
Outrora tudo eu tive tudo encerra.
 
Porteira que batendo me avisava,
Mourão; pancadas quantas que te dei,
Relíquia, bem que dela me negava,
Saudade choro hoje o que já passei.
 
Varanda em que reunia toda família,
Vivendo na Humildade nosso jeito
Tranqüilos o sol descia mais cedo.
 
Fartura que nos olhos se empilha.
Agora noto por cruel defeito
Vendidas nossas terras, meu degredo.
 
Barrinha, 20 de julho de 2018
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antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 20/07/2018
Reeditado em 20/07/2018
Código do texto: T6395484
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