ESTRADA DE FERRO DE BARRINHA A BARRETOS
 
Cadáveres frios, noites relento;
Sem espera e se vem não importam;
São trilhos de linha, não tem lamento;
Suportando peso que trens transportam.
 
Nas noites de lua, os mesmos brilham.
Refletindo à deusa o encanto
Do brilho dos trilhos, trens maravilham;
Das viagens sendo melhor recanto.
 
Quanto peso no chão que estirado,
Estátuas são que sem trem e sem nada,
Estrada de ferro abandonada.
 
Turvas memórias, doentes, invernos,
Sendo ferro no chão enferrujado
Maltrato de incapazes governos.
 
Barrinha 06 de junho de 2018 –
06/06/2018 18:45:05
antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 13/08/2018
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