A acelga de pedra estava nos verdes olhos da Medusa
O meu desejo mar em teu rosto de pedra
era o sexo marisco entre o mar e o rochedo,
meu medusado rosto morrendo de medo
era o meu no espelho onde o medo medra
medroso cheio de medo desfeito em pedra
octaédrico rosto sonhado em falsa épura
que não se relaxava nem em água pura
e o amor que é o solvente tépido à pedra
não conseguia ir por mar imaginário
como se engaiolado igual canário belga
ou potro em estrebaria ao qual negada é a égua
na equação medonha de um triste cenário
onde o único alimento seria a acelga
e não a pele tépida em repressão cega.
O meu desejo mar em teu rosto de pedra
era o sexo marisco entre o mar e o rochedo,
meu medusado rosto morrendo de medo
era o meu no espelho onde o medo medra
medroso cheio de medo desfeito em pedra
octaédrico rosto sonhado em falsa épura
que não se relaxava nem em água pura
e o amor que é o solvente tépido à pedra
não conseguia ir por mar imaginário
como se engaiolado igual canário belga
ou potro em estrebaria ao qual negada é a égua
na equação medonha de um triste cenário
onde o único alimento seria a acelga
e não a pele tépida em repressão cega.