O ódio a partir do avesso dentro do Monstro do Lago Néscio
Exerça o desamor total contra ti mesmo,
atire o teu corpo, mas nele não atire,
contra uma parede ou então a esmo,
seja do desamor o mais completo mártir e
conheça o precipício da ausência de amor
próprio, ou ódio ao próximo que é algo semelhante,
algo, hoje, bem claro em teu impróprio semblante
de megera covarde a quem não importa a dor
que cause ou não suporte pois seria a morte
de quem sem quem não és nada, infelizmente,
pois o que morreria seria muita sorte
porque o ódio em ti tem braço muito forte,
e não há dentro de ti alguém que age e sente,
capaz de uma ternura que a ti, te conforte.
Exerça o desamor total contra ti mesmo,
atire o teu corpo, mas nele não atire,
contra uma parede ou então a esmo,
seja do desamor o mais completo mártir e
conheça o precipício da ausência de amor
próprio, ou ódio ao próximo que é algo semelhante,
algo, hoje, bem claro em teu impróprio semblante
de megera covarde a quem não importa a dor
que cause ou não suporte pois seria a morte
de quem sem quem não és nada, infelizmente,
pois o que morreria seria muita sorte
porque o ódio em ti tem braço muito forte,
e não há dentro de ti alguém que age e sente,
capaz de uma ternura que a ti, te conforte.