A mulher que alegra a alma
para poeta Marly de Oliveira,
in memória.
Dou agora um passo maior que as pernas
na hora em que o amor é feito de eternas
palavras em que há apenas o momento
de caber nas palavras todo o sentimento
entre o que a língua fala e a mente consente.
No gosto há o paladar do amor saboreado,
também numa mulher que hoje se faz presente
entre o frio do inverno que era enregelado,
cerco da primavera que nasce das pernas
e o verão fecundado por amor imenso,
na tensão do segundo, ao abranger a alma,
tempo também de outono em palavras ternas
em que é possível ser tudo o que penso
ter vindo da mulher que me alegra a alma.
para poeta Marly de Oliveira,
in memória.
Dou agora um passo maior que as pernas
na hora em que o amor é feito de eternas
palavras em que há apenas o momento
de caber nas palavras todo o sentimento
entre o que a língua fala e a mente consente.
No gosto há o paladar do amor saboreado,
também numa mulher que hoje se faz presente
entre o frio do inverno que era enregelado,
cerco da primavera que nasce das pernas
e o verão fecundado por amor imenso,
na tensão do segundo, ao abranger a alma,
tempo também de outono em palavras ternas
em que é possível ser tudo o que penso
ter vindo da mulher que me alegra a alma.