A garra que nunca afaga


Hoje amanhece o dia e ainda há no braço
a condição humana com todo o seu peso
de ação em delírio, que me traz cansaço,
pelas ações recentes de um réu confesso

de crimes e delitos contra a própria mente,
olhos, braços e pernas, coração e estômago,
que fez o corpo ser mais fraco e doente
por ser quem sempre colhe o efeito do estrago

do álcool em excesso, do sexo em luxúria,
dos problemas sentidos apenas em fúria,
sempre muito esforçada, doida e renitente

na agitação do rio que calmo fluiria
se não agisse tanto no encanto da incúria
em raiva, ira e fúria, o coração doente.
Fabio Daflon
Enviado por Fabio Daflon em 30/09/2018
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