A arte de sumir no mar
Quando a fúria procura ter clareza e forma
de expressão concisa e objetiva
é quando o rosto todo enfim se deforma
sem permitir que em face a alma esteja viva,
todo pensar da fúria finda em loucura
que rasga a alma e rasga o próprio pensamento,
loucura após loucura já sem cura, intento
de em intenção de fúria encontrar procura
por via da palavra que negue a lógica,
em lógica tão própria que em si se oculta,
que conduz sempre ao ralo mesmo a forma culta
dentro do palavreado que perde a mágica
na dissonância cabal que ninguém ausculta
pedra que vai ao mar desde a catapulta.
Quando a fúria procura ter clareza e forma
de expressão concisa e objetiva
é quando o rosto todo enfim se deforma
sem permitir que em face a alma esteja viva,
todo pensar da fúria finda em loucura
que rasga a alma e rasga o próprio pensamento,
loucura após loucura já sem cura, intento
de em intenção de fúria encontrar procura
por via da palavra que negue a lógica,
em lógica tão própria que em si se oculta,
que conduz sempre ao ralo mesmo a forma culta
dentro do palavreado que perde a mágica
na dissonância cabal que ninguém ausculta
pedra que vai ao mar desde a catapulta.