Nervos de aço

Ao ter que controlar a imensidão do mar
como se fosse um barco de papel, mais nada!
Contra a fúria medonha que o ia tomar
se transformou em mar de fúria navegada

sem barco, sem derrota, sem qualquer bom senso,
c’ a fúria consumindo todos os seus recursos,
sob o urro de leões, lobos, jaguares, ursos
e os espinhos das flores que o rasgavam tenso,

tentando abrir picadas entre multidões,
sentindo-se o pior de todos vendilhões,
traidor de todo amor em que teve fracasso,

sem crer mais em que faça, sem crer nas suas ações,
tendo isso de bom, por serem negações
para que não mais faça o que exige nervos de aço.
Fabio Daflon
Enviado por Fabio Daflon em 02/10/2018
Código do texto: T6465860
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