Aldyr Blanc vota em Yara Khmidan para ser a campeã do Troféu Moela Crua que premia a cada ano a axila mais bela do planeta Chope, aqui no Boteco Sovaco das Estrelas
Quando Yara está nua e crua, amo,
cada virtude minha é um pecado doce,
Yara é morena que é a cor que reclamo
como se em sua pele crepúsculo fosse
somente o balancé entre o dia e a noite
em algum beira-mar entre o sono e o sonho
e Yara a mim viesse c’ o seu rosto risonho
limpar todo monturo do mundo que açoite
ainda a minha barba sob as narinas
na brisa agitada do ar que expiro,
aqui neste Boteco Sovaco d’ Estrelas
que tem cheiro de mijo em sujas latrinas
mas tem sovaco de Yara em que me inspiro
para homenageá-la com palavras belas.
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Vinícius de Moraes também vota em Yara Khmidan
Quero sambar entre o torresmo e a moela
não quero acordar c’ os olhos cheios de remela,
quero o pescoço embaixo do sovaco de Yara
que é cheio de essência e tem beleza rara:
olha como Yara levanta o braço dela,
que me faz no início olhá-la de soslaio
como se meu olhar fosse feito de raio
caminhando na estrada até abrir cancela,
quando Yara me abraça e meu nervo de aço
se transforma em corda violão malandro
que ao teu ouvido Yara vai por um meandro
como se em meu mergulho usasse escafandro
para poder ter ar e não sentir cansaço,
para poder sorrir no calor do teu braço.
Quando Yara está nua e crua, amo,
cada virtude minha é um pecado doce,
Yara é morena que é a cor que reclamo
como se em sua pele crepúsculo fosse
somente o balancé entre o dia e a noite
em algum beira-mar entre o sono e o sonho
e Yara a mim viesse c’ o seu rosto risonho
limpar todo monturo do mundo que açoite
ainda a minha barba sob as narinas
na brisa agitada do ar que expiro,
aqui neste Boteco Sovaco d’ Estrelas
que tem cheiro de mijo em sujas latrinas
mas tem sovaco de Yara em que me inspiro
para homenageá-la com palavras belas.
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Vinícius de Moraes também vota em Yara Khmidan
Quero sambar entre o torresmo e a moela
não quero acordar c’ os olhos cheios de remela,
quero o pescoço embaixo do sovaco de Yara
que é cheio de essência e tem beleza rara:
olha como Yara levanta o braço dela,
que me faz no início olhá-la de soslaio
como se meu olhar fosse feito de raio
caminhando na estrada até abrir cancela,
quando Yara me abraça e meu nervo de aço
se transforma em corda violão malandro
que ao teu ouvido Yara vai por um meandro
como se em meu mergulho usasse escafandro
para poder ter ar e não sentir cansaço,
para poder sorrir no calor do teu braço.