Bye bye, felicidade


Entre drinques e drinques e mais drinques ambos
não se sentiam sós em suas ribanceiras
de mil desequilíbrios, sentimentos bambos
e uma vida feita em tolices, besteiras,

prazeres paliativos, apesar das discórdias
sempre bem dolorosas que haviam entre os dois,
nunca pensadas antes nem pensadas depois,
na forma absurda em que passavam dias

sem trocarem palavras, mas trocando brindes,
até que não houvessem razão pra deslindes,
e tudo se perdesse dentro do abismo,

dizendo ainda ao outro pra que sempre vindes
como se fossem cúmplices dos mesmos crimes
que existem contra o amor dentro de cataclismo.
Fabio Daflon
Enviado por Fabio Daflon em 02/11/2018
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